Se há um tema que cria um turbilhão de ideias contraditórias e confusas é a alimentação. Vivemos numa época em que essa confusão e desorientação "salta à vista". Apesar de nos considerarmos evoluídos e civilizados ( pelas noticias a que assistimos todos os diaeu diria o contrário ) desde o aspecto tecnológico ao cultural, alguém uma vez disse que o "peso" da cultura de um povo depende do respeito e da aprendizagem das suas tradições mais antigas.
A modernização do nosso mundo trouxe-nos muitas vantagens mas ao mesmo tempo muitos aspectos negativos. Basta olharmos para os índices cada vez mais elevados dos problemas relacionados com o metabolismo ( Diabetes, obesidade, distúrbios hormonais, etc...).
A proliferação de alimentos à base de cereais, produtos diet, light, baixo teor de gordura e outros, leva a que a população dita, elucidada ( eu diria condicionada ) pense que é a melhor escolha nutricional para a sua alimentção. Nos últimos 20 a 30 anos, dependendo da área do mundo civilizado, o ataque (por vezes conveniente para determinadas indústrias alimentares ) da comunidade pseudo-científica (cientistas, para mim, são aqueles que pesquisam e obtêm resultados na prática, na vida real ) às gorduras e à carne fez com que as pessoas não tivessem mais opções senão virarem-se para a única direção que lhes indicavam, ou seja, pouca quantidade de carne, limitada quantidade de gordura,ou quase nenhuma, e uma quantidade substancial de hidratos de carbono. Nas escolas programam as mentes das crianças com a imagem da tabela dos alimentos, onde a maior "fatia" pertence aos hidratos de carbono. Nos países civilizados a percentagem recomendada para os macronutrientes danossa alimentação são respectivamente, 60 a 70% de hidratos de carbono, 20 a 25% de proteínas e 10 a 15% de gorduras, e isto baseado em "toneladas de estudos científicos rigorosos. Então porque será que a população civilizada continua a ficar mais obesa, há cada vez mais casos de diabetes, mais problemas vasculares, mais problemas neurológicos, mais problemas hormonais femininos, mais disfunção eréctil nos homens, etc... a lista é longa.
Agora pensem comigo no seguinte. Nas populações consideradas mais primitivas, principalmente aquelas "protegidas" dos costumes ocidentais, são raros, ou muitas vezes inexistentes os problemas de que sofrem os países mais civilizados.
sábado, 29 de agosto de 2009
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